Foi na Tribuna da Câmara Municipal de Piranhas que
o comerciante Rafael Afonso Paulino Freire apresentou o pedido de cassação do
mandato da prefeita Maristela Sena Dias (Progressistas). A gestora é acusada de
ter praticado uma série de atos de improbidade administrativa. Crimes de
peculato, apropriação indébita e dispensa ilegal de licitação foram citados
pelo denunciante.
Há suspeita de fraudes em contratos e processos
licitatórios, segundo Rafael Afonso. Ele chegou a implorar para que os
parlamentares investiguem a denuncia e iniciem um processo de cassação contra a
prefeita. “Os vereadores não tem cumprido com o seu principal papel, que é fiscalizar.
A cidade está devastada. Se a pessoa não tem condição de exercer um cargo, não
entre pra concorrer a ele”, disparou.
Destacando a gravidade da situação, o denunciante
pediu que o caso fosse acompanhado pelo Ministério Público Estadual (MPE) e sugeriu
à Câmara Municipal a abertura de uma Comissão Especial de Inquérito (CEI)
diante da necessidade apuração e investigação dos fatos apresentados. “Diversas
irregularidades podem ser comprovadas, confirmando os ilícitos penais e atos de
improbidade administrativa”, garantiu, citando ainda os crimes de peculato,
apropriação indébita e dispensa ilegal de licitação.
Por fim, o Rafael Afonso não poupou críticas e
pediu o afastamento da gestora. “Inequívoca falta de aptidão moral no exercício
da representação política deste município. A população não aguenta mais,
senhores vereadores. A prefeita não nos representa. Vereadores, cumpram a sua
obrigação. Vocês foram eleitos pelo povo para nos representar”, concluiu.
A Mesa Diretora da Câmara Municipal ainda não se
pronunciou se dará ou não abertura ao processo para a instalação de uma CEI. A
reportagem entrou em contato como a assessoria de comunicação da Prefeitura de
Piranhas, mas até o fechamento da matéria não houve retorno.
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