O ex-ministro
Geddel Vieira Lima teve autorizada a prisão domiciliar concedida pelo Supremo
Tribunal Federal (STF), em decisão liminar. De acordo com a defesa, o motivo do
pedido foi o estado de saúde de Geddel.
O ministro
Edson Fachin, do STF, tinha determinado 48 horas para a justiça baiana se
posicionar sobre o estado de saúde do político, que foi diagnosticado com a
Covid-19 (novo coronavírus) em um exame, mas a contraprova apontou resultado
negativo para a doença.
Geddel
está preso desde 2017.
Inicialmente, o ex-ministro ficou na Papuda, em Brasília (DF), e em dezembro de
2019 foi transferido para a Bahia. Na última terça, o ministro Dias Toffoli havia concedido 48 horas para a Vara de
Execuções Penais da Bahia enviar informações sobre a saúde de Geddel Vieira
Lima.
Na decisão,
Fachin disse que ficou demonstrado agravamento do estado geral de saúde, com
risco real de morte reconhecido. Fachin também alegou que a prisão domiciliar
tem como objetivo preservar a integridade física e psíquica de Geddel. Fachin
solicitou que o comunicado ao Juízo da 2ª Vara de Execução Penal da Comarca de
Salvador seja dado com urgência e pediu que a Secretaria de Administração
Penitenciária e Ressocialização da Bahia (Seap) disponibilize, de imediato, o
equipamento de monitoração.