Na capital baiana, apenas uma pessoa foi presa.
As outras seis prisões na Bahia foram em Camaçari (3); Feira de Santana (2);
Mata de São João (1). A oitava prisão foi em Itajaí, no estado de Santa
Catarina. Essa pessoa não faz parte da mesma família.
A organização criminosa agia há 10 anos,
segundo a força-tarefa integrada pela Secretaria da Segurança Pública (SSP-BA),
Ministério Público Estadual (MP-BA) e Secretaria da Fazenda (Sefaz). Mandados
de busca também foram cumpridos na cidade baiana de São Gonçalo dos Campos.
Em Salvador,
os mandados foram cumpridos em um condomínio na região do Cidade Jardim, onde
ficam apartamentos de médio e alto padrão, e também em um condomínio de luxo na
Avenida Contorno.
Segundo a
SSP-BA, o grupo fazia parte de comércio atacadista de alimentos e pescados, e
utilizava laranjas em simulações de contratos sociais. As investigações apontam
que a organização criminosa acumulou R$ 75 milhões em dívidas tributárias. O
nome da empresa não foi divulgado.
A organização
criminosa também fazia compra em nomes de terceiros e empresas criadas apenas
para emitir notas fiscais frias, além de outras fraudes, como evasão de receita
e sonegação fiscal. Os suspeitos constituíram mais de 15 empresas.
Todos os bens
adquiridos com a sonegação dos R$ 75 milhões foram apreendidos porque a Justiça
determinou que eles fossem sequestrados para ressarcir os cofres públicos.