O MP acredita
que a “organização criminosa empresarial que se utilizava de associações e
empresas para realizar apropriações indébitas, falsidades ideológicas e lavagem
de capitais em benefício próprio” desviava “recursos recolhidos em nome das
associações de caráter religioso e com a finalidade declarada de construção de
uma basílica e de realização de atos de caridade”.
O padre, que é
responsável pelo Santuário Basílica de Trindade, em Goiás, negou outra vez as
acusações e afirmou ao UOL que a denúncia “nada tem de novo” e que as acusações
são “injustas”.
Ele é suspeito
de desviar ao menos R$ 120 milhões de doações de fiéis à Associação Filhos do
Pai Eterno (Afipe). Em nota, a entidade disse que confia na Justiça para que o
caso seja esclarecido.
“É importante
salientar que a Associação Filhos do Pai Eterno é uma entidade civil sem fins
lucrativos e com a missão de evangelizar. A Afipe não é investigada e nem
denunciada”, acrescentou.