A Polícia Federal deflagrou nesta sexta-feira, (4), a Operação Intruder Brother, que investiga possível prática do crime de corrupção eleitoral (compra de votos), na véspera do 1º turno das eleições municipais de 2020.
Na operação, 24
policiais federais cumprem cinco mandados de busca e apreensão, todos em Rio
Branco, um deles, na casa de Célio Gadelha (MDB), reeleito ao cargo de vereador
da capital acriana, além de oitivas de testemunhas e investigados.
De acordo com os
policiais federais um irmão de um candidato ao cargo de vereador, juntamente
com um cabo eleitoral, entrou sem permissão em uma empresa de grande porte da
cidade, reuniu vários funcionários e distribuiu santinhos e grande quantidade
de dinheiro em troca de votos. Dentre os investigados, estão também
funcionários que receberam dinheiro.
“É crime
solicitar ou receber, para si ou para outrem, dinheiro, dádiva, ou qualquer
outra vantagem, para obter ou dar voto, ainda que a oferta não seja aceita”,
ressaltou a PF em nota. As penas podem chegar a quatro anos de reclusão. Ainda segundo
a PF, o nome da operação – Intruder Brother- faz referência ao modus operandi
da prática criminosa, na qual o irmão do candidato invadiu uma empresa de
grande porte, reuniu os funcionários, pediu voto e distribuiu santinhos e
dinheiro.