O empresário Eike Batista diz ter pago R$ 20 milhões em propina
ao ex-governador de Minas Gerais, Áecio Neves (PSDB), segundo o relato feito em
acordo de delação com a Procuradoria-Geral da República.
Eike afirma que
o dinheiro foi repassado a um amigo de Aécio, a pedido do mesmo. O empresário
viajou a Brasília para mostrar a vontade em cooperar com a Justiça, mas o
acordo com a PGR ainda não foi formalizado.
De acordo com o
empresário, que já esteve no posto do homem mais rico do país, a propina foi
paga em troca da ajuda de Aécio Neves às empresas de Eike, como a liberação de
concessões ambientais.
A assessoria do
candidato derrotado à presidência no segundo turno em 2014 definiu a acusação
de Eike como "falsa e absurda". No texto, ela lamenta que
"acusações levianas" com o intuito exclusivo de beneficiar o réu
sejam aceitas. As informações são da colunista Bela Megale, do O Globo.
"É
lamentável que acusações levianas, como essa, sejam aceitas por autoridades sem
a menor comprovação, exclusivamente para atender interesse de um réu confesso
de inúmeros crimes e que, agora, busca obter benefícios através de falsas
imputações que jamais serão comprovadas exatamente por serem falsas”,
respondeu.