A defesa
do ex-ministro Geddel Vieira Lima e do ex-deputado Lúcio Vieira Lima entrou,
nesta segunda-feira (17), com embargos de declaração perante o Supremo Tribunal
Federal (STF), questionando acórdão proferido no caso dos R$ 51 milhões
encontrados em um apartamento de Salvador.
Em outubro de 2019, a segunda turma do STF decidiu condenar os
irmãos Viera Lima pelos crimes de lavagem de dinheiro e associação criminosa.
Na ocasião, Geddel foi condenado a 14 anos e 10 meses de prisão em regime
fechado. Lúcio, por sua vez, foi condenado a 10 anos e seis meses.
No documento, os advogados pedem que sejam reconhecidos os aspectos
contraditórios e omissos da sentença que condenou os irmãos, bem como que os
baianos sejam absolvidos dos crimes de lavagem de dinheiro e associação
criminosa.
Como forma de garantia, o advogado Gamil Föppel pediu que, caso os
ministros não entendam pela absolvição, ao reformar o acórdão, seja imputada
uma pena menor a Geddel e Lúcio.