As investigações da
Polícia Civil da Bahia apontam que Adriano da Nóbrega, o miliciano morto em
ação policial na cidade de Esplanada, já vinha visitando a Bahia há cerca de
dois a três anos.
"A gente ainda não tem uma atuação mais direta ou
confirmada, mas a gente tem uma movimentação dele [Adriano] de forma
continuada, visitas ao estado continuamente há cerca de dois, três anos",
disse Marcelo Sansão, diretor do Departamento de Repressão e Combate ao Crime
Organizado (Draco). "Ele vinha alegando que estava em período de férias,
alegava essa questão de correr vaquejadas, gostava do circuito de vaquejada no
estado, trazia os animais, alegava inclusive a intenção de compra de
propriedade, de um haras, e uma pista que ele pudesse treinar e correr com os
animais", acrescentou.
A polícia continua as investigações para saber qual a intenção
dele em permanecer no estado, se Adriano está envolvido em um esquema de
lavagem de dinheiro e se o ex-capitão do Bope tinha interesse em estabelecer
organização criminosa na Bahia.