O
ex-ministro de Jair Bolsonaro e pré-candidato a prefeito do Rio, Gustavo Bebianno, morreu
na manhã deste sábado (14) em Teresópolis, Região Serrana do Rio, após um
infarto. A informação é do presidente estadual do PSDB, Paulo Marinho.
Bebianno, de 56 anos, estava em seu sítio,
com seu filho. Ele passou mal e sofreu uma queda. Morreu logo após ser levado a
um hospital.
Bebianno foi líder do PSL e ocupou a Secretaria-Geral da
Presidência durante um mês e 18 dias.
Ele foi o pivô da primeira crise política do
governo Bolsonaro, gerada pela suspeita de que o PSL fez uso de candidatura "laranja" nas
eleições de 2018 para desviar verbas públicas. Ele sempre negou irregularidades.
O ex-ministro afirmou na época que foi demitido do
cargo pelo vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), filho de Jair Bolsonaro.
Ele disse ter "amor" e "afeto" pelo presidente e declarou
não ter dúvida de que o governo Bolsonaro “será um sucesso”.
Bebianno era o presidente nacional do PSL
durante a corrida presidencial. Foi uma das figuras mais próximas ao presidente
durante a campanha e atuou como um dos conselheiros do então candidato na
disputa.
Advogado de formação e faixa-preta em jiu-jitsu,
Bebianno conheceu Bolsonaro em 2017, quando o presidente ainda era deputado.
Nessa época, ele se ofereceu para atuar em processos judiciais de Bolsonaro de
graça.