O Ministério Público da
Bahia (MP-BA) pediu nesta sexta-feira (28) à Justiça que as quatro pessoas
denunciadas pela explosão, em novembro de 2016, que matou 10 pessoas, na
farmácia Pague Menos da cidade de Camaçari, região metropolitana de Salvador,
sejam levados a júri popular.
Investigações
do Ministério Público do Trabalho (MPT) apontaram que a tragédia aconteceu por
causa de falhas graves de segurança na realização de uma reforma na laje da
farmácia.
Em setembro
deste ano, a rede de Farmácia Pague Menos foi condenada pela Justiça do
Trabalho da Bahia a pagar R$ 2 milhões por submeter seus empregados a um
ambiente de trabalho inseguro.
Caso
A explosão no
local ocorreu na tarde do dia 23 de novembro de 2016. Segundo testemunhas que
trabalham na região próxima à farmácia, o fogo teria sido causado pela explosão
de um botijão de gás que estava no interior do estabelecimento.
O clima foi de
tristeza no centro da cidade de Camaçari. As lojas situadas na rua ficaram
fechadas, mas o comércio do entorno continuou aberto. Quem estava perto da
farmácia no momento do incêndio disse que ouviu um barulho forte de desabamento
e correria.
Um vídeo
gravado por moradores flagrou o momento em que funcionários e clientes deixavam
a farmácia.
As imagens
mostram o desespero das pessoas, que corriam para fora do estabelecimento, em
meio às chamas do local.
Pessoas que
estavam na rua tentavam ajudar quem saía do local. Uma das funcionária que
conseguiu correr, chegou a informar que ainda tinham outras pessoas dentro da
farmácia.