Um grupo explodiu o muro da Penitenciária Doutor Ênio Pessoa Guerra, em Limoeiro, no Agreste de Pernambuco, na madrugada desta quinta-feira (9) para resgatar detentos.
Um número ainda não identificado de detentos conseguiu fugir.
A ação
Segundo a Polícia Militar, homens que chegaram em um carro, por volta das 3h30, usaram explosivo para abrir um buraco no muro da unidade e metralharam a guarita.
Resposta da Seres
Por meio de nota, a Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres) explicou que a evasão se deu por volta das 4h, e que os presos foragidos estão sendo identificados e tropas especiais da Polícia Militar já trabalham na recaptura.
A pasta acrescentou que uma sindicância administrativa será aberta para apurar as circunstâncias em que o caso ocorreu.
Confira a nota na íntegra:
“A Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres) informa que registrou na manhã desta quinta-feira (09/07) a fuga de detentos da Penitenciária Doutor Ênio Pessoa Guerra, em Limoeiro. A evasão se deu por volta das 4h, através da explosão de um dos muros da unidade prisional. Os presos foragidos estão sendo identificados e tropas especiais da Polícia Militar já trabalham na recaptura. A Seres acrescenta, ainda, que uma sindicância administrativa será aberta para apurar as circunstâncias em que o caso ocorreu.”
Um dos homicidas mais procurados do Estado de Pernambuco, Nego de Lídio foge do presídio de Limoeiro.
Acusado de 25 mortes, assaltos a carros-fortes e bancos, Jerry Adriani Gomes da Silva, conhecido como “Nego de Lídio”, fugiu da Penitenciária Doutor Ênio Pessoa Guerra, em Limoeiro, no Agreste de Pernambuco, na madrugada desta quinta-feira (9). Com ele, saiu um grupo de detentos de quantidade ainda não especificada. O criminoso escapou da Penitenciária Barreto Campelo por um túnel em 18 de dezembro de 2014, enquanto cumpria pena de 47 anos, e foi encontrado apenas em 2018.
Lídio praticava crimes por encomenda ou para enfraquecer quadrilhas adversárias. O primeiro homicídio atribuído a ele aconteceu nos anos 90. O acusado matou o líder comunitário do Projeto Caraíbas, Fulgêncio da Silva (o projeto acabou sendo renomeado em homenagem à vítima). Ele contou também que foi o líder do primeiro crime no método “novo cangaço”, em 2003, no interior da Bahia.
Em 2018, Nego de Lídio foi localizado numa fazenda no interior do Piauí, onde ele estava vivendo como fazendeiro e usava a documentação de um irmão falecido.
Do Conexão Verdade