A polícia chegou à UPA e ouviu da mulher que ela estava em uma festa, em um hotel de Ipatinga. Quando a festa, acabou ela decidiu voltar para casa, em Governador Valadares. Foi para a rodoviária de Ipatinga e, para fazer uma viagem mais rápida, entrou em um táxi clandestino, que seguiu viagem.
Porém, no trajeto, segundo a jovem, o motorista a agrediu fisicamente, a estuprou e roubou sua bolsa com carteira, documentos e outros pertences.
Os policiais iniciaram,
então, as buscas para identificar o táxi e o motorista
agressor. No Boletim de Ocorrência da Polícia Militar de Ipatinga, os policiais
relataram que “durante as diligências, no intuito de identificar e localizar o
autor dos crimes, foram levantadas imagens de câmeras e verificadas diversas
testemunhas”. Mas nada fazia sentido.
As informações prestadas pela jovem eram inconsistentes, segundo a Polícia
Militar.
Os policiais voltaram e conversaram com a mulher novamente, colhendo mais informações. Nervosa com tantas perguntas, ela admitiu ter inventado toda a história.
Objetivo era causar comoção
A mulher disse que rasgou as roupas, manchou o rosto e o colo com sangue e
gravou um vídeo pedindo ajuda. O vídeo foi publicado em sua conta no Instagram com
o objetivo de causar comoção e ganhar seguidores.
Segundo a Polícia Militar, a moça disse que queria “aumentar seu engajamento
social”.
Amigos da moça que fez a falsa comunicação de crime à Polícia Militar de Ipatinga e que moram em Governador Valadares disseram que ela já fez coisas bizarras para ganhar seguidores em suas redes sociais.
Um desses amigos, que não
quis se identificar, disse que, quando assistiu ao vídeo, logo desconfiou que
era golpe.
Mesmo assim, penalizado, afirmou ter enviado mensagem para ela, mas não obteve resposta. Ele disse que baixou os stories nos quais ela pedia socorro, que foram apagados depois de descoberta a farsa.
A moça foi presa e assinou um Termo Circunstanciado de
Ocorrência (TCO) por comunicação falsa de crime.