Operação deflagrada na Paraíba e mais 11 estados
nesta quinta-feira (25) investiga uma organização criminosa especializada em
aplicar golpes por meio de pirâmides financeiras. O grupo também é suspeito de crimes
contra relações de consumo e lavagem de dinheiro. Estima-se que os criminosos
tenham feito mais de 1.500 vítimas entre os anos de 2019 e 2020. A quadrilha
teria lucrado aproximadamente R$ 60 milhões com os golpes.
Segundo investigações do Ministério Público de
Minas Gerais, os golpes aconteciam através dos sites ‘Aprenda Investindo’ e
‘Investing Brasil’. Centenas de pessoas, na expectativa de realizar
investimentos financeiros, eram direcionadas para as corretoras “VLOM” e
“LBLV”. No entanto, as quantias transferidas pelas vítimas não eram revertidas
em investimentos, mas convertidas em bitcoins e bens de alto valor.
A operação, que recebeu o nome de Black Monday,
acontece na Paraíba, Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco,
Bahia, Alagoas, Maranhão, Rondônia, Goiás, Santa Catarina e Rio Grande do Sul,
onde são cumpridos 29 mandados de busca e apreensão e seis mandados de prisão.
Participam da ‘Black Monday’ 26 promotores de
justiça, 42 servidores de Ministérios Públicos, 20 delegados, 91 agentes da
Polícia Civil, 30 Policiais Militares, dois peritos e nove policiais
rodoviários federais.