Após questionamentos, nas redes sociais, sobre a viagem
de férias do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), onde ele teria gasto mais de R$ 2,3
milhões, o ministro-chefe da Controladoria Geral da União
(CGU), Wagner Rosário, afirmou nesta terça-feira (20/4), que Bolsonaro
trabalhou “fora do local costumeiro” e não estava de férias.
A declaração foi feita durante esclarecimento sobre a viagem de fim de ano na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados.
“O presidente da República despachou diariamente com todos os seus ministros e assessores. Só nesse período, assinou um decreto, sete medidas provisórias e sancionou seis projetos de lei. Então, só por aí a gente entende que o presidente da República não estava de férias. Ele estava a trabalho fora do local costumeiro, onde ele realiza suas atividade”, explicou o ministro.
Ainda na sua justificativa para os gatos, Rosário disse que Bolsonaro não passou o comando do país ao vice-presidente Hamilton Mourão.
Rosário também afirmou que quem não estivesse satisfeito com a explicação, que tentasse aprovar uma lei no Congresso “proibindo” o presidente de sair do Palácio do Planalto.
Entenda
Bolsonaro gastou
mais de R$ 2,3 milhões em férias no litoral do país, entre dezembro e janeiro,
em plena pandemia. Documentos comprovam os gastos entre 18 de dezembro e 5 de
janeiro.
O presidente
visitou as regiões litorais de São Paulo e de Santa Catarina.
De acordo com as
informações da Secretaria-Geral da Presidência, foram gastos R$ 1,19 milhão em
despesas com a hospedagem do mandatário, sua família, convidados e toda a
equipe de profissionais, incluindo alimentação e bebidas para todos,
entretenimento e locomoção terrestre ou aquática.
*Estagiária sob a
supervisão da subeditora Ellen Cristie
Correio Braziliense