Uma operação deflagrada na
manhã desta quarta-feira (21) pela Polícia Civil de Alagoas, por meio da
Delegacia de Homicídios de Rio Largo, e com cooperação da Polícia Federal,
prendeu três pessoas que estariam envolvidas na morte do empresário Kleber
Malaquias de Oliveira, no ano de 2020, no município situado na região
metropolitana de Maceió.
A ação de cumprimento de mandados de prisão temporária foi coordenada pelos delegados Lucimério Campos, da DH de Rio Largo e José Carlos dos Santos, gerente de Estatística e Informação da Polícia Civil, e aconteceu em Maceió e cidades da região Metropolitana.
As informações apontam que quatro pessoas estão
presas, sendo três na manhã de hoje, e um já havia sido preso anteriormente, em
cumprimento a mandados de prisão temporária, após investigação presidida e
representada pela Comissão de Delegados, sendo expedidos pela 3ª Vara Criminal
de Rio Largo, com parecer do Ministério Público Estadual. Uma arma de fogo foi
apreendida.
Os presos foram conduzidos para o Complexo de Delegacias, onde funcionam a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e Delegacia de Nrcóticos (DNARC), no bairro de Bebedouro, em Maceió, e serão ouvidos pelas autoridades da Polícia Civil, o que deve durar por todo o dia de hoje. Por conta disso, os delegados só poderão passar mais informaçõers sobre a investigação do caso nesta quinta-feira (22).
O caso
O empresário, conhecido por realizar diversas denúncias contra políticos alagoanos, foi assassinado a tiros no dia 15 de julho de 2020, no interior do bar da Buchada, localizado na Avenida Teotônio Vilela, Mata do Rolo, no município de Rio Largo.
Segundo os levantamentos iniciais realizados pela
PM, Malaquias, que celebrava aniversário, chegou ao local na companhia de três
amigos e dirigiu-se ao banheiro. Dois homens já estavam no local e um deles
seguiu a vítima, que foi encurralada no banheiro e morta com três tiros, um
deles na cabeça.
Kleber Malaquias já havia
afirmado que estava jurado de morte, ele é autor de várias denúncias contra
políticos e membros do Judiciário alagoano. Uma dessas denúncias, levadas ao
Conselho Nacional de Justiça, resultou em investigação contra um desembargador
alagoano.