Segundo a publicação, o cálculo levou em consideração
o alto número de mortes registrado em 2020. O número em excesso registrado
pelos países é de 4,5 milhões, no entanto, o valor só leva em consideração
dados oficiais.
Os dados relativamente baixos de países da África
subsaariana e de alguns locais no sudoeste asiático acenderam o alerta na
revista, que estimou a possível quantidade de mortes por meio de um modelo
matemático.
No caso da África do Sul, por exemplo, foram
registradas 55 mil mortes pela doença, uma taxa de 92,7 mortes a cada cem mil
habitantes. No entanto, em 8 de maio deste ano o país contabilizou 158.499
mortes em excesso. O número supera o que seria esperado por causas naturais e
acidentes.
Segundo a Universidade Johns Hopkins (EUA), o mundo
registrou 3.347.154 mortes pela doença. Os países com mais óbitos são Estados
Unidos (584.510) e Brasil (430.417).