Um advogado recebeu ordem
de prisão por parte de um delegado, após orientar suas clientes a permanecerem
caladas durante interrogatório e a não fornecerem as senhas de seus telefones
celulares.
O
caso aconteceu na 7ª Delegacia Seccional de Itaquera, em São Paulo, na
madrugada deste sábado (15). As duas mulheres são suspeitas de estelionato.
O
site Consultor Jurídico informa que, de acordo com relatos, o criminalista Eder
Canavan fazia as recomendações para que as clientes usassem o direito
constitucional de permanecer em silêncio e recebeu voz de prisão do delegado
Marcio Fruet Pereira Araujo.
Ele
foi indiciado por coação de testemunha. Advogados compareceram à delegacia em
defesa do colega. Segundo a publicação, o Ministério Público se manifestou pela
liberdade provisória do defensor. O alvará de soltura em favor de Canavan já
foi expedido.