Há menos de duas semanas
de estrear as decolagens, a empresa aérea Itapemirim, conhecida pela frota de
ônibus, cancelou dezenas de voos previstos para o mês de julho. A ação provocou
reclamações de clientes que já haviam comprado as passagens.
Em
entrevista ao blog O Capital, do jornal O Globo, o novo presidente da
companhia, Adalberto Bogsan, tentou justificar os cancelamentos.
“A
demanda não veio na medida em que a gente estava esperando. Tivemos que fazer
uma readequação para ter um nível de ocupação e oferta condizente com o nosso
início pois não podemos começar no prejuízo. Precisamos de uma boa
rentabilidade para fazer a empresa virar”, afirmou o executivo.
De
acordo com a publicação, a taxa de ocupação dos voos da Itapemirim estaria em
45%, quase metade da média do setor durante a pandemia.
Para
compensar a perda, a aérea estaria oferecendo aos passageiros que foram lesados
uma passagem grátis de ida e volta para qualquer destino operado pela empresa
para ser utilizado em até um ano.
A
ITA havia planejado estrear as operações com dez aeronaves, chegando a 50 em um
ano. No entanto, começará com apenas quatro.
A
nova empresa também sofre um processo de recuperação com uma dívida de mais de
R$ 2 bilhões.