O Governo Federal, por meio do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), entregou, nesta sexta-feira (10), 500 casas a famílias de baixa renda do município de Ribeira do Pombal, na Bahia. O empreendimento, que integra o Programa Casa Verde e Amarela, recebeu R$ 36,5 milhões de investimento federal, com recursos do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR).
Ao todo, o condomínio vai beneficiar cerca de 2 mil pessoas com a casa própria. Na última quinta-feira, 02/12, a Caixa Econômica Federal realizou sorteio eletrônico entre as famílias contempladas para as 500 casas do Condomínio João Almeida, que definiu “quem fica com qual imóvel”.
O ato de cerimônia de entrega de casas contou com a presença de diversas lideranças políticas, inclusive com a presença e participação de alguns adversários de Bolsonaro a exemplo do pré-candidato à Deputado Estadual Rogério Andrade(PSD) e do ex-prefeito Ricardo Maia.
De acordo com as informações apuradas pelo Conexão Verdade, o ex-prefeito de Ribeira do Pombal, Ricardo Maia, pré-candidato a deputado federal pelo PSD na chapa de Wagner (PT), não foi convidado para compor o palanque e o mesmo estaria impedido de discursar em favor de uma importante obra que o mesmo ajudou a conquistar. O ex-gestor não admite que foi barrado em palanque do cerimonial, porém, o que se ouviu em um programa jornalístico de uma emissora de rádio local, foi o contrário: Ele foi boicotado. O episódio aconteceu na manhã dessa sexta-feira(10), durante cerimônia de entrega de casas a famílias de baixa renda.
O que se sabe até agora, a presença de Ricardo Maia ao palanque do governo federal não foi bem-vinda e deixou alguns políticos frustrados. De acordo com os bastidores, o prefeito de Ribeira do Pombal, Eriksson Silva(PSD) quebrou os protocolos e empurrou goela abaixo a participação de seu aliado e permitiu o discurso do ex-prefeito Ricardo contra a vontade de grande parte da equipe do governo Bolsonaro que ali estava.
Enquanto Ricardo Maia, opositor ferrenho do presidente Jair Bolsonaro, recebeu calorosos aplausos e menções positivas no palanque do governo federal, aliados do Presidente da República foram obrigados a assistir uma sonora aclamação ao ex-gestor; e assim ficaram de mãos-atadas.
A orientação e determinação veio de cima. Barrar e impedir a participação de Maia, a qualquer custo afim de não deixá-lo aparecer o mínimo possível e pegar "carona" em um importante evento do governo federal. Se os ministros tivessem presentes no ato, Ricardo Maia não subiria e não discursaria, garantiu uma fonte ligado ao Palácio do Planalto.
O ex-gestor Ricardo Maia, não estava inscrito na lista dos que iriam usar da palavra. Pessoas próximas ao ex-gestor acusaram funcionários do Ministério da Cidadania e do Ministério do Desenvolvimento Regional de boicote, e de fazer politicagem rasteira durante o ato, privilegiando apenas nomes de políticos que fazem oposição ao ex-prefeito Ricardo, afim de afrontá-lo.
O tiro saiu pela culatra
A ideia de impedir a participação e o discurso de Maia, não decolou e todas as tentativas naufragaram deixando a equipe do cerimonial frustrada. Com grande parte do cerimonial eufórico e desnorteados, sem saber o que fazer, a temperatura aumentava e já passava das 10h20 quando o tiro saiu pela culatra. Ricardo subiu e discursou. Os fatos aconteceram na presença de Luiz Galvão, Secretário-Executivo do ministério da Cidadania, que sem nenhuma reação pode fazer nada. Luiz Galvão é homem de confiança do ministro João Roma que foi ao município baiano representá-lo em virtude de um compromisso do ministro ao sul do estado.
O cerimonial organizado pelo Governo Federal, serviu ainda mais como promoção política para o rival político de Bolsonaro, Ricardo Maia, que discursou contra a vontade de muitos aliados de bolsonaristas que ali estavam.
Da redação Conexão Verdade.com - Com Você Sempre a frente!