O Brasil registrou 110.037 casos de Covid, nesta sexta-feira (14), o terceiro maior valor já registrado em toda a pandemia.
Nos
dias que lideram o número de casos, houve registro de acúmulo de dados
represados. Foram eles 23 de junho de 2021, com 114.139 casos e 18 de setembro
do mesmo ano, com 125.053 infecções.
A
explosão de casos de Covid neste início de ano ocorre em meio à expansão da
ômicron no Brasil.
Durante
o mês de dezembro, após um ataque hacker aos sistemas do Ministério da Saúde,
diversos estados relataram dificuldades de registro. Apesar de a Pasta afirmar
que os sistemas foram normalizados ainda em dezembro, parte dos dados pode ser
fruto do represamento. Mesmo assim, a elevação rápida das taxas de ocupação de
leitos para Covid pelo país aponta o espalhamento e impacto da ômicron.
O
país também registrou 238 mortes por Covid. Com os dados dessa sexta, o país
chega a 620.847 vidas perdidas e a 22.925.864 pessoas infectadas desde o início
da pandemia.
As
médias móveis também cresceram substancialmente em relação aos dados de duas
semanas atrás. A média de mortes teve aumento de 42% e chegou a 138 óbitos por
dia. A média de casos a 68.160 infecções diárias, aumento de 743%.
Os
dados do país, coletados até 20h, são fruto de colaboração entre Folha de
S.Paulo, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar
os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são
recolhidas pelo consórcio de veículos de imprensa diariamente com as
Secretarias de Saúde estaduais.
A
iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorreu em resposta às atitudes
do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou
boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da
divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados
conflitantes.