“Ela foi presidente da República, ela tem seus adeptos. Acho que
ela pode colaborar com a campanha. Vou dar um palpite aqui com muito cuidado,
mas acho um equívoco ignorarem, porque ela tem uma presença. É uma presença
nacional que pode ser utilizada, não tenho dúvidas disso”, afirmou ao podcast
“Descomplica, Kelly”.
Na última sexta-feira
(14), Lula e Dilma se reuniram em São Paulo. Foi o primeiro
encontro entre os dois neste ano, em meio à repercussão sobre o suposto
afastamento da ex-presidente.
Em entrevista também recente ao jornal O Globo, o ex-ministro da
Justiça José Eduardo Cardozo afirmou que houve um “ruído de comunicação” que
fez com que o convite para o jantar com Alckmin não chegasse a Dilma e assumiu
a responsabilidade pelo episódio.
Desde o jantar
em que não foi convidada, Dilma Rousseff tem recebido afagos de aliados. A Fundação
Perseu Abramo, da qual a petista é presidente de honra, divulgou nota de
solidaredade. “O golpe contra Dilma foi um golpe contra a democracia, contra
todas e todos nós.”
Dois dias depois, Dilma foi protagonista de um vídeo curto
postado pelo partido, em que ela declama um trecho de “O Evangelho Segundo
Jesus Cristo”, do português José Saramago. É chamada de “última presidenta
legítima brasileira”.