A Polícia Federal escolheu
um delegado que já investigou o Primeiro Comando da Capital (PCC) para dar
continuidade ao inquérito sobre as circunstâncias do ataque ao
presidente Jair Bolsonaro (PL) em Juiz de Fora (MG), nas
eleições de 2018.
Martin
Bottaro Purper, de 43 anos, está na PF há 17 anos. Ingressou como agente
administrativo em 2004 e, pouco mais de dois anos depois, assumiu como
delegado.
Caberá
à polícia buscar informações que possam esclarecer se Adélio Bispo de Oliveira,
autor do ferimento a faca, contou com a ajuda de terceiros ou agiu a mando de
alguém. Em duas investigações, a PF concluiu que cometeu o crime sozinho.
Bolsonaro
ainda questiona o trabalho realizado pela PF, que não recolheu evidência de que
Adelio foi ajudado por outras pessoas ou obedeceu a um diretor. A Justiça
considerou-o mentalmente doente e, portanto, inimputável.
Quando
admitido na segunda-feira (3) com forte dor abdominal, ainda um reflexo da
ferida no abdômen, o presidente e simpatizantes voltaram ao assunto.
Bolsonaro
está no hospital Vila Nova Star, em São Paulo, onde você se recupera de uma
obstrução intestinal. Ele não precisará fazer outra cirurgia, segundo boletim
divulgado nesta terça-feira (4).
Em
novembro passado, a pedido do criminalista Frederick Wassef, advogado da
família Bolsonaro, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) ordenou a
reabertura do processo.