Com redução média de R$
1,75 na gasolina em todo o Brasil, a queda da cobrança do Imposto Sobre
Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre diversos produtos terá
impactos positivos sobre a economia, em especial para os microempreendedores,
informou hoje (19) o ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, em
entrevista ao programa A Voz do Brasil.
Um aspecto
impactante da retirada da cobrança do ICMS, em especial da energia elétrica, é
que a medida terá grande capacidade de impulsionar empregos de base no mercado
brasileiro, disse o ministro. Segundo Sachsida, houve grande articulação
política para trazer o que classificou como “alívio” após uma sequência de
acontecimentos que reverberaram na economia brasileira.
“Em
2019, tivemos o maior acidente ambiental da história do Brasil, o desastre de
Brumadinho. Em 2020, a maior pandemia da história da humanidade, que continuou
em 2021 - com a maior crise hídrica da história do Brasil. Em 2022, a maior
movimentação de tropas desde a Segunda Guerra Mundial. É um ambiente muito
difícil internacional e nacionalmente”, relembrou Sachsida.
O ministro informou também
que haverá desconto significativo nos serviços de telecomunicação operados no
Brasil. Segundo Adolfo Sachsida, os efeitos poderão ser sentidos a partir do
mês que vem.
O ministro agradeceu ao Congresso Nacional pela viabilidade das leis sobre o ICMS, mas criticou a forma como os estados concentraram parte significativa da arrecadação em certos tributos. “Do ponto de vista econômico, é um erro. Porque o peso morto do imposto aumenta com o tamanho da tributação. Quando se aumenta demais certos tributos, como a energia, você destrói empregos e produção. Avançamos no caminho correto”, complementou.