Gusttavo Lima é uma das maiores mentes empreendedoras da música sertaneja. O marido de Andressa Suita conseguiu multiplicar sua fortuna com negócios milionários, que incluem fazendas, marca de roupas e bebidas, mas uma das suas principais fontes de renda pode ser chamada de Frigorífico Goiás, que tem movimentado milhões para o Embaixador.
Inaugurado no
final de 2021, o frigorífico do Gusttavo Lima rendeu
mais de R$ 100 milhões nas primeiras 12 horas de venda de franquias, e o
negócio só cresce. Já são centenas de franquias espalhadas pelo Brasil e com
potencial de expansão gigante, já que, como o próprio sertanejo destaca, é um
negócio com alta rotatividade e taxa de lucros.
Ostentando o maior cachê sertanejo da atualidade e
com a agenda de shows
lotada para os próximos meses, Gusttavo Lima se prepara para mais
uma inauguração da filial do Frigorífico Goiás, dessa vez na cidade de
Ribeirão Preto, no interior de São Paulo. O evento de inauguração terá um
pocket show da dupla sertaneja Guilherme e Santiago.
Possivelmente o
cantor sertanejo não estará presente, já que os empresários Michel Fernandes e
Ana Letícia Ribeiro Silvestre foram nomeados para representarem a unidade. “Escolhi
Ribeirão Preto para receber o Frigorífico Goiás, devido a cidade ser a
Califórnia Brasileira, tem muito chope e churrasco, a cara do nosso Brasil.
Fora isso, a cidade também é uma das regiões mais promissoras do país”, diz
Michel.
Apesar de todo
o glamour e os lucros milionários gerados pelo frigorífico do Gusttavo Lima, o
negócio também foi envolvido em uma série de polêmicas que bombaram na
internet. Em uma delas, publicada recentemente, uma ex-funcionária ganhou na
Justiça uma indenização da empresa por condições de trabalho abusivas.
Frigorífico Goiás é condenado a indenizar ex-funcionária
De acordo com informações do site De Olho nos Ruralistas,
uma ex-funcionária
do frigorífico do Gusttavo Lima foi contratada em maio de
2020 para o cargo de auxiliar de açougue, mediante o salário de R$ 1500,00, que
ela recebia R$ 1.110,31 e o restante por fora, como uma espécie de caixa dois.
Ela trabalhou na empresa durante 6 meses.
A trabalhadora
relata que a empresa de Gusttavo Lima não fornecia equipamentos de segurança
adequados para o trabalho, como luvas, o que resultou em uma série de pequenos
acidentes que cortaram os seus dedos. A jornada de trabalho também foi uma
reclamação: segundo ela, o expediente começava às 7h30 e se encerrava às 20h30,
de segunda a sábado, e das 7h30 às 13h30 aos domingos, tendo um intervalo de
apenas 30 minutos para refeição.
Após sua saída da empresa, a ex-funcionária procurou a Justiça e
passou a mover uma ação judicial contra o Frigorífico Goiás. A decisão foi
publicada no dia 19 de maio, onde a juíza responsável definiu que a empresa
deveria indenizar a trabalhadora em R$ 26 mil por danos materiais, como como
vencimentos e horas extras, ignorando os acidentes de trabalho.
É importante ressaltar que Gusttavo Lima não é citado no
processo judicial. Isso porque ele é sócio de Leandro da Nóbrega, que
está sendo reportado. Além dele, são réus no processo a mãe do empresário, Maria
de Fátima da Nóbrega, e o cunhado, Geraldo
Magela Pinto da Costa.
As empresas mencionadas no processo judicial são a Carnes Goiás Eireli, a Distribuidora de Carnes São Paulo Eireli e o Frigorífico Goiás Carnes – Eireli. As três misturam seus nomes fantasias, mas, na prática, são todas administradas por Nóbrega. Gusttavo Lima, por sua vez, entrou na sociedade por meio da Gsa Empreendimentos e Participações Eireli.