A Polícia Federal iniciou nesta segunda-feira (30) uma operação contra uma quadrilha apontada para desviar dinheiro da Lei de Incentivo ao Esporte. Estimasse que os criminosos desviaram mais de R$ 190 milhões. Ao todo, foram cumpridos 13 mandatos de busca e apreensão em residências e empresas dos investigados.
De acordo com a investigação, os crimes foram liderados por um ex-servidor do Ministério do Esporte. A suspeita havia sido exonerada da carga pública no dia 31 de janeiro de 2019, quando teria iniciado o projeto criminoso.
A Polícia Federal aponta que o modelo de prática dos crimes era por meio de formações de empresas e associações sem fins lucrativos. Desta forma, as infrações ultrapassaram o limite de projetos para serem apresentados ao governo federal por uma mesma associação.
A atuação do crime de grupo teria ocorrido entre os anos de 2019 e 2023. As autoridades estimam que o prejuízo total causado pelos crimes foi de R$ 190 milhões. Durante o período, foram criadas cinco entidades sem fins lucrativos, quatro em Belo Horizonte e uma em São Paulo.
Na manhã desta segunda-feira (30), a Polícia Federal realizou 13 mandados de busca e apreensão em residências e empresas dos investigados. Além disso, a Justiça também determinou o bloqueio de investidores financeiros suspeitos em valores que chegam a casa dos R$ 180 milhões.
As entidades investigadas não poderão obter novas autorizações para a realização de projetos esportivos. Vale ressaltar que caso os suspeitos sejam de fato condenado, a pena pode chegar a 30 anos de prisão.