Após a renúncia do vice-presidente do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM), conselheiro Fernando Vita do cargo, a sessão do Pleno desta quinta-feira, 7, elegeu o conselheiro Mário Negromonte a função.
Com votos e apoio de todos os seus pares,
Negromonte pode permanecer na vaga até o fim do mandato da atual mesa diretora
da Corte, em 2025. No
novo posto, o conselheiro vai acumular, temporariamente,
o cargo de vice-presidente com a presidência da 2ª Câmara de julgamento da
Corte.
A medida acontece após a antecipação da saída de
Vita, anunciada na última terça-feira, 5, que decidiu deixar a vaga por conta
da sua aposentadoria compulsória, que deve ocorrer até o dia 22 de dezembro,
quando completará 75 anos de idade.
A
saída do conselheiro já aguça os deputados estaduais a lançarem os seus
nomes para a Corte de Contas, tendo em vista que a
próxima indicação deve ser feita pela Casa Legislativa e, não, pelo governador.
Os parlamentares já decidiram que o nome a ser indicado, preferencialmente, deverá ser de um deputado. Nos
bastidores, os parlamentares ainda resistem ao nome posto pelo PT, levando em
conta as duas últimas indicações.
A Alba conta com quatro nomes postos pela base
governista para a disputa, são eles: Paulo Rangel (PT), Roberto Carlos (PV),
Rogério Andrade (MDB) e Fabrício Falcão (PCdoB). Por outro lado, a bancada de
oposição ainda não definiu quem apoiará no pleito para o TCM, mas o ex-deputado
federal Marcelo Nilo (Republicanos) já se coloca no jogo para figurar novamente
a vaga, e já tem apoio do prefeito de Salvador, Bruno Reis (União
Brasil).
O consenso sobre os nomes colocados à mesa e outros
que devem aparecer ao longo das discussões para a Corte de Contas deve ser
iniciado em 2024, devido ao recesso parlamentar.