Um bar que funcionava como casa de prostituição e com cômodos
para uso de drogas foi alvo da operação “Baco”, da Polícia Militar, na cidade
de José Raydan, região do Rio Doce, na manhã desta terça-feira (6 de
fevereiro). O local contava com diversos quartos onde, no momento da abordagem,
três mulheres estavam escondidas. A subchefe, de 37 anos, foi presa em
flagrante.
De acordo com a Polícia
Militar, as mulheres se recusaram a abrir o local aos policiais, que tiveram
que romper os cadeados com um alicate. No estabelecimento, o primeiro andar é
onde ficavam os quartos para prostituição e uso de drogas, e, no segundo, funcionava
o bar. Nos cômodos, três mulheres estavam escondidas, de 37, 25 e 26 anos. A
mais velha tinha funções de chefia.
Dezenas de preservativos
foram apreendidos, além de uma garrucha calibre .22, 12 munições intactas,
agenda com anotações de gerenciamento e cobrança por sexo, celulares e R$ 1908
em dinheiro. A responsável disse que a arma e as munições eram do proprietário,
de 51 anos. Ela o defendeu, dizendo que só disponibilizava o local e não
explorava as mulheres.
Mesmo assim, a mulher disse
que o proprietário cobrava R$ 50 a semana para cada mulher que oferecia
trabalho sexual. Ela recebia R$ 800 para trabalhar no bar e ajudar o homem, que
contratava as mulheres. Ainda de acordo com o relato da presa aos policiais, as
mulheres tinham o “direito” de escolher os parceiros e eram os clientes que
pagavam o uso do quarto – R$ 30 por vez.
Uma das vítimas disse aos policiais que foi contratada pelo proprietário e que ele determinou o valor do programa. Além dos R$ 50 semanais ao dono do local, a mulher também pagava a ele R$ 30 por cliente. Ela também contou que foi obrigada a participar de um vídeo erótico à pedido da subchefe.