O fato de ter que jogar oito partidas com os portões fechados
tem feito o Sport se movimentar para captar recursos. Após o presidente
do clube, Yuri Romão,
afirmar que o Leão terá um "prejuízo grande" com a punição
imposta pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), os números foram revelados nesta quinta-feira (14). A
diretoria leonina acredita que R$ 6 milhões deixarão de entrar nos cofres da
Ilha do Retiro.
Para lidar com a falta de recursos inesperada, o Sport vai
buscar a ajuda do torcedor. Após lançar uma nova campanha de sócios em
fevereiro, o clube informou que "alguns ajustes foram feitos para garantir
uma renda aos cofres do clube". Além disso, uma nova categoria foi criada:
a Leão sem fronteiras. O objetivo é atrair os rubro-negros que moram longe da
Ilha do Retiro, mas que pretendem contribuir com o time da Praça da Bandeira.
"É momento de darmos
as mãos para enfrentar esse momento difícil do clube. E todos que fazem o Sport
Club do Recife acreditam no poder transformador do seu torcedor", publicou
o Sport.
Com a punição do STJD, o Sport tem planejado paralisar as obras
do gramado da Ilha do Retiro, tal como do novo sistema de iluminação. A obra
está orçada em R$ 8 milhões e estava prevista para ficar pronta em abril.
Contudo, a expectativa é que o prazo da conclusão seja prolongado. Assim, o
Rubro-negro seguirá realizando seus compromissos na Arena de Pernambuco.
Veja o comunicado:
A decisão do STJD em punir o
Sport com oitos jogos sem torcida em seu estádio, além de uma multa de R$ 80
mil, acerta em cheio o coração do clube. Entrar em campo diante das
arquibancadas vazias, tira o brilho das atuações do Rubro-negro. Seja na Ilha
do Retiro ou na Arena de Pernambuco, a força e o brilho dos torcedores são
trunfos da equipe para superar os adversários. A simbiose genuína entre
jogadores e torcedores foi anulada. E o Leão em campo sem o “Cazá Cazá” não tem
sentido. E diante desse cenário, o peso recai ainda mais nos cofres do clube. A
situação é mesmo preocupante.
O silêncio nas arquibancadas
vai representar um prejuízo financeiro em torno de R$ 6 milhões. O
desfalque inesperado nos cofres do clube causa abalos no planejamento da
presidência executiva do Leão. As obras do gramado da Ilha do Retiro que estão
a todo vapor, correm risco de serem paralisadas. Todos os vice-presidentes e
diretores do clube procuram caminhos para superar esse momento. No Clube, todos
acreditam em reverter a decisão do tribunal. Mas, enquanto isso não acontece, o
Sport vai procurar saídas para aliviar a pressão do momento. E o torcedor pode
ajudar bastante se associando ao clube.
Sem a menor intenção de prever o futuro, o Sport havia lançado, no mês de fevereiro, uma nova campanha de sócios. Alguns ajustes nas categorias dos associados foram feitos para garantir uma renda aos cofres do clube e, ao mesmo tempo, oferecer uma gama robusta de benefícios ao aficionado. E uma nova foi criada: a Leão sem fronteiras, que foca atrair os torcedores que residem mais distantes da Ilha do Retiro, querem ajudar o clube e se sentir prestigiado por ser sócio rubro-negro. É momento de darmos as mãos para enfrentar esse momento difícil do clube. E todos que fazem o Sport Club do Recife acreditam no poder transformador do seu torcedor.