O Departamento de Narcóticos da Polícia Civil (Denarc) e a Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (CORE) deflagrou na quarta-feira, 22, nos Estados de Pernambuco e São Paulo, a operação Anúbis, com o objetivo de cumprir quatro mandados de buscas domiciliar e dois mandados de prisão.
Os mandados foram autorizados pela 2ª Vara Criminal da Comarca de Aracaju em desfavor de uma organização criminosa que atuava com o tráfico de drogas e de armas de fogo, roubo de carga, homicídios, corrupção, agiotagem e fraudes a licitação.
Os principais alvos da operação foram os líderes da organização, os sergipanos Aldevan Oliveira Cunha, conhecido como “Pretinha” ou “Sem Futuro” e que também usava uma identidade falsa com o nome de Djvan Luiz de Oliveira e Adelvan Cardoso Oliveira.
Os dois estavam em uma casa de praia do litoral pernambucano, onde segundo as investigações, lavariam dinheiro sujo na compra de imóveis.
Segundo o delegado Osvaldo Resende, os dois reagiram a prisão e efetuaram disparos contra os policiais. Os dois foram alvejados e socorridos, mas não resistiram aos ferimentos. Com eles foram apreendidos uma pistola 9 mm, e um revólver calibre 38, além de um BMW X5, avaliada em mais de R$ 300 mil.
Toda operação em solo pernambucano contou com apoio da Polícia Rodoviária Federal e de policiais do Centro Integrado de Inteligência da Secretaria de Defesa Social (CIIDS/SDS) e da Delegacia Seccional de Palmares. No mesmo instante, policiais civis da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (CORE) da Polícia Civil de Sergipe foram até a casa de Adelvan, na cidade de Itú, interior de São Paulo.
O local é uma verdadeira fortaleza com muro de vários metros de altura e arame farpado, câmeras de segurança por todos os lados e passagem controlada. Todo o monitoramento do local foi feito por drones e o trabalho dos policiais civis sergipanos contou com apoio de policiais paulistas do Grupo Armado de Repressão a Roubos (GARRA) e Grupo Especial de Repressão (GER) do Departamento de Operações Policiais Estratégicas (DOPE).
No local, foram apreendidos documentos, notebooks e demais dispositivos eletrônicos, que servirão de prova no encerramento do inquérito policial.