Os zagueiros Marcelo Benevenuto e Kanu estavam “invictos” até este domingo e mostram firmeza antes da reestreia do experiente argentino Joel Carli. O empate no fim neste domingo quebrou a sequência invicta sem gols e custou caro. Melhor ao longo dos 90 minutos, o Botafogo finalmente entrava no G4. Subia para terceiro, com oito pontos, e podia ganhar até com folga no placar. Contudo, pecou na hora de ampliar, falhando em vários contragolpes na fase final. Reforço para a temporada, o lateral-esquerdo Zeca, em um bate e rebate dentro da área, tentou cortar finalização e tocou contra as próprias redes. O Botafogo foi para o vestiário com vantagem. Carlinhos salvou a pele do defensor no fim, para alívio dos vascaínos. A fase, porém… O técnico Marcelo Cabo vem sofrendo muito para fazer o elenco entender a sua metodologia. Já vinha de participação ruim diante da Caldense, na Copa do Brasil, e novamente deixou a desejar no clássico. Foram poucas chances criadas, apesar de uma bola no travessão e de chute forte de Zeca. Porém, o time sente bastante a falta de seus argentinos.
Benítez foi para o São Paulo e deixou um vácuo na armação. E com Germán Cano machucado, o ataque perde muito de seu poder. Talles Magno, Tiago Reis e Vinícius até se esforçam, mas pouco produzem. Se o futebol segue aquém do esperado, a sorte parece firme e lado a lado. Pelo segundo jogo seguido o oponente jogou melhor, teve chances, mas no fim o Vasco é quem acabou festejando um 1 a 1. Contra a Caldense valeu vaga e, neste domingo, a salvação da terceira derrota em quatro rodadas. O gol do alívio pelo placar, não pela campanha, veio em um escanteio cruzado para a área por Marquinhos Gabriel. Laranjeira desviou e Carlinhos salvou o Vasco. Novamente em São Januário, o time buscará “desencantar” contra o Macaé. O Botafogo faz o clássico com o Flamengo. A rodada será no meio de semana.
*Com
informações do Estadão Conteúdo