Após repercussão
de um áudio do cantor Sérgio Reis em que ele afirmou que caminhoneiros,
financiados por produtores de soja, parariam o país no dia 7 de setembro até
que o Senado afastasse os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) de seus
cargos, a esposa do artista se manifestou informando que Sérgio Reis está
deprimido e passando mal, com uma crise de diabetes.
O áudio circulou na cúpula do Judiciário e também
entre parlamentares e foi reproduzido pelos principais veículos de notícia.
“Ele
está muito triste e depressivo porque foi mal interpretado. Ele quer apenas
ajudar a população. Está magoado demais”, diz a mulher de Reis, Angela Bavini.
A informação foi divulgada pela coluna de Mônica Bergamo, no jornal Folha de
S.Paulo.
“O Sérgio foi induzido por pessoas que dizem estar em
um movimento tranquilo. No fim, todo mundo vaza [desaparece], e sobra para ele,
que é uma celebridade”, segue ela. Angela afirma que o artista se recolheu para
descansar e, por orientação médica, não dará mais entrevistas nem falará com
amigos, para evitar maiores aborrecimentos.
Líderes dos caminhoneiros negam
manifestação: entenda o caso
A afirmação do cantor Sérgio Reis de que está
organizando uma manifestação de caminhoneiros para o dia 7 de setembro em apoio
ao presidente Jair Bolsonaro foi desmentida pelas principais lideranças da
categoria. “A gente desconhece as pessoas que estão ao lado dele”, diz Plinio
Dias, presidente do Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Carga
(CNTRC).”Sérgio Reis não representa nem os artistas, quanto mais os
caminhoneiros”.
Repercussão se deu após Bolsonaro afirmar que vai
pedir abertura de processo no Senado contra ministros do Supremo Tribunal
Federal, no sábado (14). Grupos bolsonaristas no WhatsApp e no Telegram e nas
redes sociais intensificaram a convocação para o tal “ultimo recado” do
presidente no dia 7 de setembro.