O atual prefeito de Barreiras, Zito
Barbosa, e o ex-prefeito Antônio Henrique Moreira, foram processados pelo
Ministério Público Federal (MPF) por ato de improbidade administrativa. No
processo, o MPF pede a condenação de Zito e Antônio Henrique, exigindo que
ambos devolvam ao erário público a quantia de R$ 708.196,84.
Segundo os
documentos, os gestores cometeram diversas irregularidades na contratação e
utilização de dinheiro público federal, identificadas em investigação da
Controladoria Geral da União (CGU). A CGU e o MPF indicam que houve
subcontratação ilícita, superfaturamento e direcionamento de licitação para
beneficiar ilicitamente as empresas ganhadoras, num contrato inicial de R$ 4,8
milhões.
Os crimes teriam
iniciado no governo de Antônio Henrique de Souza Moreira, que segundo a
procuradoria, violou a lei, praticou atos de improbidade na gestão de recursos
federais ao autorizar e homologar licitação com inúmeras ilegalidades com a
finalidade de beneficiar empresas específicas sem capacidade operacional. Diz
ainda que o então prefeito permitiu a subcontratação ilícita e a prática de
superfaturamento no contrato.
Na gestão de
Zito Barbosa o comportamento teria se mantido, que, segundo o processo do MPF,
foi negligente e “fabricou uma situação emergencial” para manter as empresas
inidôneas na administração. Zito não realizou uma licitação regular e preferiu
continuar pagando pelo contrato de forma superfaturada.
No mesmo
processo, o MPF registra que Zito Barbosa coleciona uma série de conflitos com
a Justiça e com a Lei, inclusive por supostos crimes em licitações.