Caminhar pelas ruas e dar de cara com placas voltaicas nos telhados já não causa estranheza em muita gente, que prontamente reconhece o instrumento de captação de energia do sol. Entre os estabelecimentos comerciais, além do comprometimento com ações sustentáveis, a aposta na energia solar é estratégia financeira, já que a energia limpa promove uma redução de até 95% nas contas de luz.
A Bahia é líder na geração de energia solar no Nordeste e,
segundo dados de 2022 da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica
(Absolar), cerca de 69,4 mil consumidores fazem uso da energia limpa no estado.
Entre os empreendimentos baianos, os restaurantes são os que mais utilizam a
energia limpa, seguidos por instituições de ensino, hotéis, padarias e
academias.
As usinas solares instaladas no teto ou no solo fazem parte da
modalidade de geração distribuída. De 2022 para 2023, houve aumento de 56% no
número de usinas estabelecidas nesta modalidade, segundo dados da Agência
Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Na Bahia, passaram a existir mais 47 mil
sistemas – saindo de 83 mil para 130 mil.
Por meio do sistema de compensação, a energia, quando não
utilizada em sua totalidade pelos estabelecimentos comerciais, é cedida à
distribuidora de energia elétrica e compensada em formas de créditos, abatidos
em contas posteriores.
De acordo com Lucas Macedo, CEO da empresa SDB Energia Solar,
também é possível destinar os créditos excedentes a outras unidades
consumidoras, desde que a titularidade das contas seja a mesma.